O PL protocolou há pouco no TSE uma representação alegando erros na contabilização de votos do segundo turno das eleições presidenciais neste ano.
Uma auditoria contratada de uma empresa privada apontou supostas inconformidades em alguns modelos de urnas. Somente dados do segundo turno foram analisados.
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A auditoria teria compilado todos os dados de identificação de urnas no Brasil e notou que algumas urnas des modelos fabricados antes de 2020 apresentavam códigos com números que seriam inválidos.
Segundo o engenheiro representante da empresa que fez a auditoria, Carlos Rocha, a suposta inconsistência teria sido identificada em cerca de 279.000 urnas, o que seria equivalente a 59,2% dos equipamentos que compõem o sistema de votação do TSE.
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O advogado Marcelo Bessa, que assina a representação, afirmou que as inconsistências não foram encontradas nos equipamentos produzidos mais recentemente. Ele afirmou que o documento não atesta uma fraude nas eleições, mas aponta “fragilidades” do sistema.
O trabalho foi apresentado na tarde desta terça em evento comandado pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O cacique, contudo, reconheceu que ele próprio foi eleito pelas urnas que agora o seu partido coloca sob questionamento.