O escrivão de Polícia Civil Moacir Martins da Mota enfrenta hoje seu segundo júri popular, pelo assassinato de Paulo Cristiano Scripchenco, ocorrido em 2004, na cidade de Nova Santa Helena.
O júri será realizado na comarca de Itaúba e terá como defensores os advogados Silvio Eduardo Polidorio, Jayme Rodrigues Carvalho Júnior, Luana Canova e Jhennyfer Ferreira Garcia.
“Hoje realizo meu primeiro júri, ao lado de grandes advogados e amigos, uma honra ter sido escolhida para defender este processo de tamanha repercussão e complexidade, são quase 2.000 páginas, que em nada implicam o Mota, tanto que acredito firmemente na absolvição”, disse a advogada Jhennyfer Ferreira Garcia.
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O “policial Mota”, como é mais conhecido foi a júri pela primeira vez há 16 anos e foi absolvido, porém a promotoria recorreu e foi anulado.Na época, o processo tramitava em Colíder, mas com a criação da Vara de Itaúba, o processo foi transferido.
O fato ocorreu em uma lanchonete no município de Nova Santa Helena, conhecida como Selva de Pedra. A vítima estava comemorando seu aniversário quando aconteceu a confusão, envolvendo várias pessoas.
Mota teria pego sua arma no veículo e desferido um tiro no peito de Paulo, que morreu na hora.
“Devido ao julgamento do recurso de apelação do Ministério Público, o júri anterior foi anulado por questões técnicas e de direito, devido isso, hoje estamos novamente em defesa do Mota, um policial bom, honrado e que muito fez por esta sociedade”, destacou o defensor Silvio Eduardo Polidório.