Os mandados de prisão preventiva são contra Eduardo Pereira Vasconcelos e Maurício Miranda.
Eduardo era diretor da ECSP e foi desligado em 8 de fevereiro deste ano, segundo a ECSP. Célio Rodrigues e Eduardo eram responsáveis pelas determinações dos pagamentos das supostas aquisições diretas de medicamentos adquiridos com Remocenter, sendo quem possuía poder de comando e ordenava as despesas do órgão, de modo que autorizaram pagamentos indevidos e em valores superfaturados.
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Maurício administrador da Remocenter Remoções e Serviços Médicos Ltda e tem ligação com outras cinco empresas que tinham contratos com a Empresa Cuiabana, conforme a representação da polícia à Justiça. Ele era responsável pelos desvios através falsa entrega dos medicamentos e pelo superfaturamento dos produtos.
O pedido consta a suspensão do exercício de função dos servidores Raquell Proença Arantes, Jussiane Beatriz Perotto e João Victor Silva.
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Foram aplicadas medidas cautelares à Mônica Cristina Miranda dos Santos, João Bosco da Silva, Gilmar Furtunato, Nadir Ferreira Soares Camargo da Silva, Raquell Proença Arantes, Jussiane Beatriz Perotto, João Batista de Deus Júnior e João Victor Silva.
Raquell Proença Arantes (afastada), Jussiane Beatriz Perotto (afastada), João Batista de Deus Júnior (com medida cautelar) e João Victor Silva (afastado) trabalham no setor de farmácia (Central de Abastecimento de Farmácia) e eram responsáveis por inserir dados falsos no “Sistema TI Med” e atestar fisicamente o recebimento de medicamentos da Remocenter, segundo a Polícia Civil.
Nadir Ferreira é servidora pública que extraviou e/ou ocultou o processo administrativo referente à contratação direta e pagamento da empresa Remocenter, relacionado à aquisição dos medicamentos descrito na Nota Fiscal n. 07. Ela atestou também a regularidade do procedimento relacionado aopagamento das Notas Fiscais n. 02 e 03.
João Bosco, Gilmar Furtunato e Mônica Crista Miranda são registrados formalmente como sócios-administradores Remocenter. No entanto, eles seriam “laranjas”, com o objetivo de viabilizar fraudes pelo real administrador (Maurício) em conluio com a Empresa Cuiabana de Saúde Pública.