O ministro esteve presente ainda esta semana Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO, sigla em inglês), em Yerevan, na Arménia, onde se encontrou com vários ministros da organização, incluindo o homólogo russo Sergei Lavrov.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo já reagiu através de um comunicado, afirmando estar “profundamente chocados” com a notícia da morte de “um patriota sincero”, que “defendeu com firmeza e eficácia os interesses da República da Bielorrússia em plataformas internacionais”.
“Como chefe do Ministério dos Negócios Estrangeiros, ele deu uma grande contribuição para o fortalecimento das relações russo-bielorrussas”, afirmou.
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Este ministro foi uma das principais figuras do regime russo que criticou publicamente a Rússia e tentou uma aproximação ao ocidente, ainda antes dos protestos antigovernamentais de 2020. No entanto, após os protestos generalizados no país, Makei mudou abruptamente de postura, afirmando que as manifestações estavam a ser inspiradas por “agentes ocidentais”.
Trata-se de uma notícia relevante para a guerra na Ucrânia por causa do papel da Bielorrússia como aliado da Rússia e base para a invasão ao país. Makei ocupava o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros desde 2012.
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Em setembro, Makei repetiu os argumentos do Kremlin para a operação especial militar, culpando a NATO e o ocidente por “ignorar os legítimos interesses de segurança da Rússia e da Bielorrússia”.
Dias antes de começar a invasão russa, o ministro foi uma das altas figuras do regime bielorrusso que veio a público garantir que a Ucrânia jamais iria ser atacada através do território bielorrusso. Poucos dias depois, centenas de milhares de soldados russos iniciavam uma operação militar de larga escala.