A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Colniza, deflagrou na manhã de sexta-feira (17/02), a Operação Conferente, para cumprimento de sete ordens judiciais contra uma associação criminosa especializada em crimes de furto qualificado cometidos contra supermercados, com prejuízo estimado de mais de R$ 300 mil apenas a uma das vítimas.
Na operação, foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva e um de busca e apreensão domiciliar contra os investigados que agiam na cidade de Colniza. As ordens judiciais foram cumpridas em Colniza e Juína.
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As investigações apontaram o esquema criminoso envolvendo funcionários dos supermercados e de uma distribuidora de refrigerantes de Juína, responsável pela entrega dos produtos em Colniza.
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Os funcionários dos supermercados, na função de conferentes, atestavam formalmente o recebimento da carga completa, quando na verdade somente metade dos produtos era descarregada do caminhão. De maneira previamente combinada, em posse do produto do furto, essa associação criminosa repassava as bebidas desviadas para receptadores da região, geralmente comércios de menor porte, a preços bem abaixo ao de mercado.
A associação criminosa foi descoberta quando um dos supermercadistas, ao receber uma denúncia anônima, encontrou diferença significativa em seus estoques, cujo prejuízo passava dos R$ 300 mil. Diante do fato, a vítima registrou a ocorrência na Delegacia de Colniza.
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Logo após a notificação dos fatos, foram iniciadas as investigações da Polícia Civil, sendo possível levantar evidências e provas suficientes para embasar os pedidos de prisão e busca e busca e apreensão contra os investigados, que foram deferidos pela Justiça e cumpridos na operação. O cumprimento das ordens judiciais contaram com apoio da equipe da Delegacia de Juína.
Nas buscas, foram apreendidos diversos aparelhos celulares que serão encaminhados para perícia com objetivo de colher novas provas que possam auxiliar nas investigações, que seguem em andamento sob a coordenação do delegado de Colniza, Giuliano Bertucini.
“As investigações não serão encerradas até que os receptadores também sejam identificados pela Polícia Civil e respondam pelas práticas ilícitas”, disse o delegado.