O Juiz Maurício Alexandre Ribeiro, da comarca de Colíder, à 50 km de Nova Canaã do Norte, determinou que o acusado José Edson de Santana, padrasto do pequeno Davi Heitor Prates, enfrente um júri popular por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A data do júri ainda não foi marcada, mas o caso que abalou a cidade de Colíder está mais próximo de encontrar um desfecho.
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Relembre o Caso
Davi Heitor Prates, de apenas 5 anos de idade, foi vítima de homicídio por asfixia no mês de março de 2023, causando grande comoção na comunidade. Inicialmente, Davi foi dado como desaparecido, e o acusado, José Edson de Santana, participou das buscas, apesar de já ter assassinado a criança.
No dia seguinte, após a análise das imagens de câmeras de segurança pela Polícia Civil, o crime foi desvendado, e José foi detido. Ele confessou ter levado a criança para um rio, onde a asfixiou e, em seguida, amarrou uma corda com uma pedra de 10 kg antes de jogar o corpo de Davi na água.
No entanto, o corpo da criança só foi encontrado após intensas buscas em uma área de mata, com o auxílio de cães farejadores. José Edson de Santana foi denunciado com diversas qualificadoras, incluindo motivo torpe, asfixia, dissimulação. A mãe do menino havia rompido o relacionamento com José Edson, e as autoridades acreditam que o crime foi motivado por vingança. Agora, a comunidade de Colíder aguarda o desenrolar do julgamento para buscar justiça para o pequeno Davi Heitor Prates.