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Operação após morte de soldado da Rota soma 160 presos e 16 mortos

Secretaria de Segurança diz que foram apreendidos 479,8 kg de entorpecentes e 22 armas na Baixada Santista.

A operação policial deflagrada na Baixada Santista após a morte do PM da Rota Patrick Bastos Reis resultou, até o momento, na prisão de 160 pessoas e em 16 mortes. O balanço parcial, da ação que continua em vigor, foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP).

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Das prisões, 134 foram feitas pela PM e 26 pela Polícia Civil. A SSP-SP informou que os números são referentes a nove dias de operação, de 28 de julho a 5 de agosto. No período, foram apreendidos 479,8 quilos de entorpecentes.

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Das prisões, 134 foram feitas pela PM e 26 pela Polícia Civil. A SSP-SP informou que os números são referentes a nove dias de operação, de 28 de julho a 5 de agosto. No período, foram apreendidos 479,8 quilos de entorpecentes.

Mortes

Sobre os 16 mortos, a SSP-SP informou que ao menos dez tinham antecedentes criminais por crimes como roubo, receptação, tráfico de drogas, entre outros.

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A secretaria não passou informações sobre os outros seis mortos nem sobre as circunstâncias das mortes — desde o começo da operação, no entanto, a secretaria diz que foram em confrontos.

Erickson David da Silva é um dos apontados como responsáveis pelos disparos contra o PM em Guarujá (SP). — Foto: Reprodução

Por determinação da SSP-SP os casos são investigados pela Deic de Santos e pela PM. As imagens das câmeras corporais dos policiais serão anexadas aos inquéritos em curso e estão disponíveis para consulta irrestrita pelo Ministério Público, Poder Judiciário e a Corregedoria da PM, de acordo com a pasta.

Defensoria Pública oficia governo

A Defensoria Pública de São Paulo oficiou na última quarta-feira (2) a SSP-SP pedindo para que a operação policial no Guarujá seja interrompida imediatamente. O órgão também solicitou que os policiais militares envolvidos em mortes sejam afastados temporariamente das ruas.

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Segundo a defensoria, caso haja alguma excepcionalidade que justifique a continuidade da ação, o governo estadual deve apresentá-la por escrito ao Ministério Público (MP), com a identificação dos responsáveis pelo comando da operação.

Além disso, pede que sejam utilizadas câmeras corporais no uniforme de todos os agentes da Polícia Militar (PM) que fazem parte da ação.

Governador Tarcísio de Freitas durante coletiva sobre operações na Baixada Santista e Centro de SP — Foto: Governo de SP

Em nota, a SSP-SP informou que tem ampliado a interlocução e compartilhamento de dados com diversas instituições, incluindo o Ministério Público e a Defensoria Pública, com o objetivo de aperfeiçoar as ações na área da segurança pública.

Neste contexto, representantes da Defensoria Pública e do Ministério Público se reuniram para discutir dados relativos ao primeiro semestre e questões relacionadas aos ataques contra policiais na região da Baixada Santista.

A SSP-SP destacou o respeito pelo papel constitucional de cada instituição democrática e lamentou acusações infundadas. A pasta reiterou que o enfrentamento do crime na região tem sido uma prioridade do Governo do Estado e enfatiza o compromisso contínuo e reforçado dos policiais na proteção dos moradores.

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