O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, lamentou os fatos ocorridos durante a audiência pública na noite de segunda-feira (23/01), na Escola Estadual Adalgisa de Barros, em Várzea Grande (689km de Nova Canaã do Norte). A manifestação seria uma das ações legais para que a comunidade decidisse se a escola seria transformada em unidade militar, sob gestão da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso.
Para a Seduc-MT, a proposta era transformar o ato em espaço de diálogo democrático, de forma civilizada e com responsabilidade. “Sob coordenação de pessoas sem qualquer compromisso com a educação, a audiência se tornou cenário de vandalismo e de descontrole emocional, o que é reprovável e não condiz com as práticas ensinadas a crianças e jovens em sala de aula”.
Leia também: Mais de 2,3 mil presos fazem prova do Enem em MT
“O que vimos foram cenas lamentáveis de provocação e desordem, coordenadas por pessoas ligadas ao Sintep-MT, com atitudes reprováveis”, ponderou o secretário.
Alan Porto considerou a manifestação, durante a audiência pública, desrespeitosa e ofensiva, e que tais atitudes de incitação a jovens estudantes, não representou a vontade da comunidade. “Vamos continuar com o propósito e a obrigação de transformar a Educação Pública de Mato Grosso com equidade e compromisso com a qualidade”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Na opinião do secretário, o péssimo exemplo dessas pessoas ligadas ao sindicato, levou a comunidade estudantil a uma perda irreparável.
“Educação se faz com civilidade, transparência e com lucidez. Não será no grito ou com práticas violentas que vão interromper os avanços na Educação Pública no Estado de Mato Grosso”.