A semana começa com os preços da soja em queda na Bolsa de Chicago. Por volta de 8h05 (horário de Brasília), os futuros da commodity cediam de 11,50 a 12,50 pontos nas posições mais negociadas, levando o janeiro a US$ 14,37 e o maio a US$ 14,47 por bushel. Segue a mistura de fundamentos com financeiro interferindo sobre os preços das commodities.
O mercado mantém seu monitoramento sobre a nova safra da América do Sul, as condições de clima e o desenvolvimento das lavouras, uma vez que a produção nos EUA será menor e o mundo conta com uma safra saudável por aqui para ao menos começar a equalizar as relações entre oferta e demanda.
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“Final de semana com tempo favorável na América do sul nas áreas de produção. As previsões climáticas para o continente sul americano indicam boas chuvas para o Brasil, Paraguai e parte da Argentina pelos próximos 10 dias, afirma Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro.
O executivo ainda complementa dizendo que “o sentimento geral sobre o mercado de soja é vender rallies, já que por enquanto as previsões de uma boa safra para América do Sul continuam valendo e a demanda por parte da China continua fraca”, diz. ” As concessões que a China fez sobre a Covid-19, por enquanto, são muito pequenas e sem grandes reflexos sobre o aumento da demanda”.
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No paralelo, atenção sobre o encontro entre Joe Biden e Xi Jinping, que acontece nesta segunda-feira (14) em Bali, na Indonésia, antes da Cúpula do G20, aos desdobramentos da guerra e ao comportamento do financeiro e das demais commodities. O petróleo segue recuando neste início de semana, depois de altas pontuais na semana passada, o dólar index sobe mais de 0,8% e as bolsas recuam.