O Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso analisou os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a Pesquisa Mensal do Comércio, com referência a dezembro, divulgado recentemente, e constatou que o Estado teve alta de 1%. No acumulado do ano, a pesquisa mostra aumento de 8,5% na expansão do comércio, figurando entre os três estados com maiores crescimentos no país, atrás apenas da Paraíba e Roraima, com 13,9% e 11,1%, respectivamente.
Além de Mato Grosso ter crescido acima da média nacional, houve saldo positivo na receita de vendas do setor, com o país crescendo 14,1% no ano. Em Mato Grosso foi de 20,1%. Em ambas as análises, a receita cresceu acima da inflação no período, associado ao crescimento nas vendas, reforçando o fortalecimento do setor em nível estadual.
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Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, o resultado confirma a rápida recuperação do setor em meio à maior crise pandêmica da Covid. “O índice apresentado mostra como o cenário produtivo para o comércio varejista do estado se recuperou e pode continuar em ritmo de crescimento, a depender da atual conjuntura político-social”, explicou ele. O estado consegue se diferenciar das demais regiões do país, por apresentar características próprias de consolidação da economia. “Mato Grosso possui uma alta taxa de empregabilidade, crescimento de empresas e um consumo tendendo ao aumento, como observado na pesquisa de 2022”, acrescentou.
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Em 2021, Mato Grosso havia registrado retração de -0,6% no volume de vendas do comércio varejista, e, no ano anterior, um crescimento de 6,6%. A análise do IPF-MT mostra que apesar do decréscimo em 2021, o estado tem mostrado aumento de empresas e postos de trabalho, formais ou informais, o que pode induzir a um avanço mais sustentável, seja para o comércio varejista e demais setores.
“O comércio, assim como os serviços, são termômetros da economia, diante da sua proximidade com o consumidor final. Por isso, a importância da manutenção de um ambiente favorável ao crescimento, que deve ser exercida pela iniciativa privada e pelo terceiro setor”, concluiu, através da assessoria, o presidente da federação.