País pagou pelo menos US$ 3,6 bilhões a mais em 2021/22 na comparação com 2020 nas operações de compra de adubos.
Relatório da ONG Grain e do Institute for Agriculture and Trade Policy (IATP) revela que o Brasil pagou pelo menos US$ 3,6 bilhões a mais em 2021/22 na comparação com 2020 nas operações de compra de fertilizantes.
Leia também: Como o conhecimento na fenologia do milho pode impactar a sua produtividade?
A cifra supera os gastos da Europa (US$ 3 bilhões), mas é menor do que os da Índia (US$ 4,8 bilhões). Tanto o custo para o Brasil (+287%), como o do G20 quase triplicaram nesses dois anos, diz o documento.
Continua depois da publicidade
No cômputo geral, o levantamento indica que agricultores e governos do G20 gastaram pelo menos US$ 21,8 bilhões a mais em importações de fertilizantes nos últimos dois anos. Enquanto isso, nove das maiores empresas de fertilizantes estão no caminho certo para lucrar US$ 57 bilhões em 2022 — quatro vezes mais do que em 2020.